segunda-feira, 24 de março de 2008

QUEREMOS VER JESUS

Evandro L. Cunha
Doutorando em Teologia

“Ora havia alguns gregos entre os que tinha subido a adorar no dia da festa. Estes, pois, dirigiram-se a Filipe, o que era de Betsaida da Galiléia, e rogaram-lhe, dizendo: senhor, queríamos ver a Jesus” (João 12:20-21).
Os gregos estavam familiarizados com a cultura hebraica. No século III a.C. o Antigo Testamento foi traduzido para o grego por setenta judeus eruditos a pedido de Ptolomeu II Filadelfo[1]. Esta tradução ficou conhecida por Septuaginta ou tradução dos setenta (LXX)[2]. Este evento possibilitou aos gregos um conhecimento mais profundo da religião dos hebreus. A sinagoga, semelhantemente exerceu um papel fundamental durante a Diáspora, como instrumento de difusão dos ideais religiosos judaicos. Além do mais, a Filosofia grega estava vivendo seu período ético[3], onde imperava um forte interesse pelos problemas morais, religiosos e escatológicos.

OS GREGOS E FILIPE

Quem eram esses gregos? Os gentios que se convertiam ao judaísmo e aceitavam a circuncisão eram chamados de “prosélitos”. Os que se recusavam, eram denominados de “religiosos”[4]. Em João 7:35 os judeus dispersos são chamados pejorativamente de “gregos”[5]. Entretanto, o contexto deixa claro que se trata de prosélitos. O termo traduzido por “gregos” é helenes que significa “os gregos de nascimento (Schnackenburg), aqueles de nacionalidade não-judaica (Barrett)”[6]. O curioso é que o escritor dá o detalhe que Filipe, judeu de nome grego, “era de Betsaida da Galiléia”. Em Isaías 9:2, a Galiléia é chamada de “Galiléia dos gentios”. A Galiléia é uma região fronteiriça[7]. Filipe representa um judeu mais próximo geograficamente dos gentios. Diz o texto que “Filipe foi dizê-lo a André” (v.22), que também era de Betsaida (João 1:44). Em seguida os introduziram a Jesus. Ellen G. White observa que “esses homens foram do Ocidente para encontrar o Salvador ao fim de Sua vida, como os magos tinham vindo do Oriente, ao começo”[8].
Há algo metafórico na forma como esses gregos se aproximaram de Jesus, como pesa Veloso: “Se os gregos representam o mundo não judeu, o método de aproximar-se de Cristo, através dos apóstolos, pode significar que o Evangelho chegará a todo o mundo através dos discípulos do Senhor. Cristo não irá pessoalmente a todas as nações da Terra, mas Seus discípulos irão. E conduzirão esses povos a Cristo”[9].

OS GREGOS E CRISTO

Havia em Jesus um fascínio que atraía pessoas de diversos níveis sociais. Um carisma ultracomum, um magnetismo intrapessoal. Não foi diferente com os gregos. “Eles já haviam descoberto na religião dos judeus também algo que os atraía, porém não os satisfazia. Ouviram falar durante a festa, de Jesus, o profeta de Nazaré, e, por certo, era curiosidade da parte deles, mas também não podemos duvidar de que haviam vindo em busca da verdade e do conforto do espírito”[10]. O texto em consideração reza que eles estavam entre aqueles que foram a Jerusalém para “adorar no dia da festa” (João 12:20). Tanto o verbo adorar [proskineo] quanto o ver [horao] são usado no quarto evangelho com forte teor religioso. No capítulo 3, verso 3 o verbo “ver” é aplicado no sentido de “experimentar”, “participar”. “O pedido que os gregos fazem a Filipe corresponde ao convite feito por este a Natanael: Vem vê-lo (1,46). Os gregos, porém, não têm que ser convidados, mas eles mesmos demonstram o desejo de aproximar-se de Jesus. Procuram conhecê-lo, ter experiência pessoal dele (ver) em relação com a luz, que é Jesus, e com a glória (resplendor), que é o seu amor (1,14)”[11]. O encontro dos gregos com Jesus não era apenas um ato social, mas essencialmente espiritual.
O que os gregos queriam com Jesus? O evangelista omite o conteúdo do diálogo com Jesus. Afirma apenas que Ele respondeu: “é chegada a hora em que os Filho do homem há de ser glorificado” (João 12:23). O vocábulo “hora”, neste evangelho, significa o tempo apontado por Deus, o Pai, para que o Filho aja[12]. A conjuntura sugere que a tertúlia girou em torno de alguma glorificação humana oferecida pelos gregos. Amin Rodor esposa a idéia que “as palavras de Jesus sugerem que os gregos não apenas queriam uma entrevista com o Mestre, mas trouxeram-lhe uma alternativa, uma opção de realizar o seu propósito sem sofrimento. Era como se Lhe dissesse: Venha a nós, nós precisamos de você, com a nossa filosofia lhe daremos uma vida melhor. Sem dúvida foi uma tentação ao Mestre”[13]. Teologicamente este incidente estaria em paralelo com Mateus 4 que trata das tentações no deserto, onde Jesus foi tentado conquistar o mundo sem ter que passar pela cruz (“tudo isso [o mundo e sua glória] te darei se, prostrado, me adorares” –Mateus 4:9). Levando em consideração que esse encontro com Jesus aconteceu três dias antes de sua morte, a hipótese de uma “proposta grega” está em harmonia com o contexto bíblico (João 7:34-36 e 12:20-33). Jesus rejeita a glória do mundo e faz a opção pela glorificação do nome de Deus. Essa glorificação ocorrerá na cruz! Será pelo magnetismo da cruz que tanto judeus e gregos serão atraídos a Ele (João 12:32).
No aspecto humano o que havia em Jesus que atraiu os gregos? Que tipo de homem era aquele que os gregos queriam ver? Vejamos alguns dotes naturais e adquiridos de Jesus que talvez tenham atraído os gregos:

1. AS HABILIDADES FÍSICAS DE JESUS:
Os gregos espartanos reverenciavam as aptidões físicas de uma pessoa[14]. A estética helênica nem sempre estava relacionada à beleza no sentido moderno do termo. Para os atenienses a beleza estava mais relacionada às idéias metafísicas. A verdadeira beleza era invisível aos olhos, mas apreendida pelo espírito. “No diálogo O banquete, Platão mostra que, na juventude, predomina a admiração pela beleza física; mas o verdadeiro discípulo de Eros amadurece com o tempo e descobre que a beleza da alma deve ser considerada mais preciosa que a do corpo”[15]. O texto de Isaías 53 (“nenhuma beleza víamos ...” v. 2) sugere duas leituras: (1) estética: Ele não possuía dotes físicos espetaculares; (2) espiritual: Ele não atendia as expectativas do imaginário coletivo judaico, ou seja, o Messias mentalizado pelo povo não se encaixava com a figura mística de Jesus. Portanto, não devemos confundir beleza física com habilidade física.
O homem que os gregos queriam ver é descrito nos evangelhos com habilidades físicas admiráveis: (a) acordava de madrugada e trabalhava o dia todo (Lucas 4:42; Marcos 1:35); (b) Noites sem dormir (Lucas 6:12; Marcos 6:48); (c) suas longas caminhadas (Marcos 7:31). Sim, o homem que os gregos queriam ver não era o Jesus pintado pelos artistas medievais influenciados pelo feminismo da teologia mariana, um ser frágil com traços afeminados. Sendo filho de carpinteiro, profissão que exerceu até iniciar seu ministério público, estava sujeito a realizar trabalhos manuais austeros que possivelmente deixaria os músculos mais enrijecidos.
Um outro aspecto que atraiu os gregos foi:

2. SUA INTEGRIDADE MORAL E ESPIRITUAL:
“Quem me convence de pecado?” (João 8:46). A temática da bondade estava presente na Filosofia Clássica. As questões éticas e morais serviram para urdir o tecido social grego. Em Israel a teologia mosaica era fonte de debates intermináveis entre diversas escolas de pensamento em Jerusalém. Quando Jesus assumiu a postura de impecabilidade estava convergindo para si o interesse tanto da filosofia quanto da religião da época.
O Novo Testamento abraça a idéia de que a superioridade moral e espiritual de Jesus é o resultado de duas naturezas ontológicas: a natural e a sobrenatural. Nenhum homem em sã consciência diria o que Ele disse se não fosse o que Ele foi. Sua natureza humana pré-lapsariana e sua natureza espiritual estavam amalgamadas. Como afirmou Leonardo Boff parafraseando Karl Barth: Tão humano assim, Ele só poderia ser Deus[16]. Jesus era o homem-Deus e o Deus-homem. Como afirmou a posteriori Tertuliano, a natureza de Jesus em relação à Divindade é sem divisão e sem confusão[17]. A Moral pregada e vivenciada por Jesus não era resultado do fundamentalismo religioso da época, mas tinha como fonte primária a comunhão com o Pai.
Os textos a seguir ressaltam a integridade moral e espiritual de Jesus:
q “Concernente a Jesus de Nazaré, como Deus o ungiu com o Espírito Santo e com poder; o qual andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do Diabo, porque Deus era com ele”. (Atos 10:38).
q “Ele não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano”. (I Pedro 2:22).
q “Perguntou-lhe Pilatos: Que é a verdade? E dito isto, de novo saiu a ter com os judeus, e disse-lhes: Não acho nele crime algum”. (João 18:38).
q “E estando ele assentado no tribunal, sua mulher mandou dizer-lhe: Não te envolvas na questão desse justo, porque muito sofri hoje em sonho por causa dele”. (Mateus 27:19).
q “Quando o centurião viu o que acontecera, deu glória a Deus, dizendo: Na verdade, este homem era justo”. (Lucas 23:47).
Os gregos veneravam as virtudes daqueles que procuravam pagar o preço pelas suas crenças ousando pô-las em prática. No inconsciente coletivo ateniense a figura mítica de Sócrates evocava valores morais e espirituais[18]. Sim, o homem que os gregos queriam ver era íntegro e espiritual.

3. SUAS HABILIDADES INTELECTUAIS, EMOCIONAIS E ESPIRITUAIS:
Seu psicologismo teológico precoce foi identificado quando aos doze anos[19] participou de uma tertúlia com os eruditos de Jerusalém (Lucas 2: 42-47). Lucas registra que “todos os que ouviam muito se admiravam da sua inteligência e da suas respostas” (Lucas 2:47) e conclui a perícope afirmando: “E crescia Jesus em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens” (Lucas 2:52). A temática da inteligência psico-espiritual de Jesus perpassa esse evangelho. Dezoito anos depois quando fez sua homilia inaugural em Nazaré, “todos lhe davam testemunho e se maravilhavam das palavras de graça que lhe saíam dos lábios, e perguntavam: Não é este o filho de José?” (Lucas 4:22). Em Cafarnaum, depois do sermão sabático “muitos se maravilhavam da sua doutrina, porque a sua palavra era com autoridade” e na mesma ocasião seu ensino levantou polêmica: “todos ficaram grandemente admirados e comentavam entre si, dizendo: que palavra é esta, pois com autoridade e poder ordena aos espíritos imundos, e eles saem?” (Lucas 4:32 e 36).
Qual a origem desta sabedoria descomunal? Quando na Galiléia sua audiência questionou: “donde vêm a este estas cousas? Que sabedoria é esta que lhe foi dada?”. A estranheza prossegue quando apelam até mesmo para os laços familiares de Jesus como sendo um fato misterioso: “Não é este o carpinteiro, filho de Maria, irmão de Tiago, José, Judas e Simão? E não vivem aqui entre nós suas irmãs? E escandalizavam-se nele” (Marcos 6: 2 e 3). Essa associação enigmática entre a sabedoria excepcional de Jesus e suas origens simples, aparece também no evangelho de João.
Quando Natanael tomou conhecimento de onde Jesus era, indagou com ironia: “De Nazaré pode vir alguma coisa boa?” (João 1:46). Só um encontro pessoal de Natanael com Jesus foi suficiente para quebrar o sistema de preconceitos. “Então exclamou Natanael: Mestre, tu és o Filho de Deus, tu és Rei de Israel!” (João 1:49). Natanael fez essa declaração de fé após Jesus revelar-lhe os segredos de sua vida (João 1:47-48). Jesus conhecia profundamente a natureza humana. João declara: “E não precisava de que alguém lhe desse testemunho a respeito do homem, porque ele mesmo sabia o que era a natureza humana” (João 2:25).
Ainda no evangelho de João, os judeus ficavam estarrecidos diante da “misteriosa” sabedoria do galileu. Certa feita, interpelaram: “Então os judeus se maravilhavam e diziam: como sabe este letras, sem ter estudado?” (João 7:15). Esta pergunta estava relacionada com a educação formal de Jesus. A sentença “como sabe este letras, sem ter estudado” sugere que Ele não freqüentou as instituições de ensino vigente. Na opinião de um crítico da história do cristianismo, “Jesus freqüentou pouco as escolas mais nobres dos escribas ou soferim (talvez em Nazaré elas existissem), e ele não teve nenhum desses títulos que outorgam, aos olhos do vulgo, o direito do saber. Seria, contudo, um grande erro imaginar que Jesus foi o que chamamos de ‘ignorante’”[20].
Ellen G. White comenta: “O menino Jesus não Se instruía nas escolas das sinagogas, Sua mãe foi Seu primeiro mestre humano (...) Aquele que fizera todas as coisas, estudou as lições que Sua própria mão escrevera na Terra e no mar e no céu. Desviado dos profanos métodos do mundo, adquiriu da Natureza acumulados conhecimentos científicos. Estudava a vida das plantas e dos animais bem como a dos homens (...) Procurava continuamente tirar, das coisas visíveis, ilustrações pelas quais pudesse apresentar os vivos oráculos de Deus (...) Assim se revelava a Jesus o significado da palavra e das obras de Deus, ao buscar compreender a razão das coisas”[21] (itálico nosso).
A literatura canônica veterotestamentária registrara que o Messias possuiria dotes intelectuais admiráveis: “De boas palavras transborda o meu coração: ao Rei consagro o que compus: a minha língua é como a pena de habilidoso escritor. Tu és o mais formoso dos filhos dos homens; nos teus lábios se extravasou a graça; por isso Deus te abençoou para sempre” (Salmo 45:1-2).
A erudição hodierna tem reconhecido que “apesar de Cristo falar fé como um processo de existência transcendental, ele não anulava a arte de pensar; pelo contrário, era um mestre excepcional nessa arte. Cristo não discorria sobre uma fé sem inteligência”[22].
Joachim Jeremias em Teologia do Novo Testamento, dedica uma seção à análise dos “modos de falar preferidos de Jesus”[23], onde reconhece o intelecto profícuo do Galileu. Isto até mesmo os inimigos de Cristo admitiram: “Nunca homem algum falou assim como este homem” (João 7:46). Nem mesmo Salomão poderia ser comparado a Ele (Mateus 12:42). O homem que os gregos queriam ver não era um simplório carpinteiro[24], nem um revolucionário político[25]. “A mente de Jesus é muito abrangente. Quase todas as ciências podem contá-Lo entre os seus notáveis. (...) Jesus, o orador, o poeta, o pensador, em todas as esferas foi coroado com lauréis de vitória – certamente a Sua mente era brilhante”[26]. A reivindicação do evangelho não é uma fé cega. Crer no Novo Testamento não é um suicídio intelectual[27] – crer é também pensar[28].


Conclusões

Os gregos simbolizam o mundo. Jesus a personificação da igreja. Se Jesus “é a medida do que significa ser cristão”[29], logo, os atributos encontrados em Jesus, salvo as limitações ontológicas, devem ser vistos na igreja. Chegou a hora de vivenciarmos uma nova encarnação metafísica. Se Jesus encarnou a igreja, da mesma forma deve a igreja encarnar a Jesus – torná-Lo visível. Essa não é uma idéia nova. Se no evangelho de João, Jesus é a Palavra personificada (João 1:1), no de Mateus Ele é a Palavra viva transmitida pela igreja (Mateus 28: 16-20). Se em João, Ele é a luz do mundo (João 9: 5), em Mateus a igreja deve ser a luz e o sal da terra - influências visíveis e invisíveis (Mateus 5: 13-16).
Que tipo de igreja os gregos modernos querem ver? Uma igreja que seja semelhante a Jesus!


REFERÊNCIAS:
[1] James I. Packer, ed., O Mundo do Novo Testamento (São Paulo: Editora Vida, 1988), 54.
[2] Norman L. Geisler & William E. Nix, From God to Us (Chicago: Moody Press, 1974), 201. Para entender a polêmica em torno do número exato dos tradutores veja Pedro Apolinário, História do Texto Bíblico (São Paulo: Gráfica do IAE, 1985), 321-329.
[3] O Período Naturalista (pré-socrático, em que o interesse é voltado para o mundo da natureza); O Período Sistemático ou antropológico, o período mais importante da filosofia grega (Sócrates, Platão e Aristóteles), em que o interesse pela natureza é integrado com o interesse pelo espírito e são construídos os maiores sistemas filosóficos, culminando com Aristóteles. O Período Ético em que o foco são os problemas morais, colocando em segundo plano a Metafísica (epicurismo, estoicismo, cínicos, céticos e ecleticismo). O Período Religioso assim chamado pela importância dada à religião, para resolver integralmente o problema da vida, que a razão não resolve integralmente (neoplatonismo-Plotino). Veja Umberto Padovani & Luís Castagnola, História da Filosofia (São Paulo - SP: Melhoramentos, 1990), 97.
[4] Émile Morin, Jesus e as Estruturas de Seu Tempo (São Paulo: Edições Paulinas, 1981), 80.
[5] Mario Veloso, Comentário do Evangelho de João (Tatuí-SP: Casa Publicadora Brasileira, s/d), 189.
[6] Fritz Rienecker & Cleon Rogers, Chave Lingüística do Novo Testamento Grego (São Paulo: Edições Vida Nova, 1985), 182. “Como em outras partes do N.T., o termo é usado para indicar gentios de língua grega” -F.F. Bruce, João – Introdução e Comentário (São Paulo: Mundo Cristão, 1987), 226.
[7] John W. Drane, ed., Atlas da Bíblia (São Paulo: Edições Paulinas, 1987), 3.
[8] Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações (Tatuí-SP: Casa Publicadora Brasileira, 1988), 597.
[9] Mario Veloso, Op. Cit., 259.
[10] Egídio Gioia, Notas e Comentários à Harmonia dos Evangelhos (Rio de Janeiro: JUERP, 1987), 282.
[11] Juan Mateos e Juan Barreto, O Evangelho de João (São Paulo: Edições Paulinas, 1989), 528.
[12] José Carlos Ramos, Evangelho de João – Introdução e Comentário (Engenheiro Coelho-SP: IAE-SALT, Pós-Graduação, 1997), 92.
[13] Amin Rodor, Temas I – Cristologia- Anotações de sala de aula. Salt/Iaene, 1991.
[14] A valorização dos dotes físicos pelos espartanos estava relacionada com o militarismo. Vide Teresa Van Acker, Grécia – A Vida Cotidiana na Cidade-Estado (São Paulo: Atual Editora, 1994), 66-67.
[15] Maria L. A. Aranha e Maria H. P. Martins, Filosofando – Introdução à Filosofia (São Paulo: Editora Moderna, 1992), 343.
[16] Leonardo Boff, Jesus Cristo – Libertador (Petrópolis-RJ: Vozes, 1986); 131.
[17] Para uma melhor compreensão do debate cristológico e trinitariano veja: Bengt Hägglund, A História da Teologia, (Porto Alegre-RS: Concórdia Editora, 1986) e Leonardo Boff, A Trindade e a Sociedade (Petrópolis-RJ: Vozes, 1987).
[18] “No diálogo Fédon, Sócrates aparece como um homem imbuído de uma profunda fé e religiosidade, de raro equilíbrio e dignidade. Não se desespera diante da morte. Aceita-a com liberdade e resignação. Não pode abalar sua paz interior, fruto de uma vida vivida segundo a própria consciência e razão”. Evilázio F. Borges Teixeira, A Educação do Homem Segundo Platão (São Paulo: Paulus, 1999), 21.
[19] “Aos trezes anos de idade os rapazinhos judeus se tornavam ‘filhos da lei’ e passavam a ser membros aceitos da comunidade religiosa. Essa idade era ocasionalmente antecipada em um ou dois anos no que dizia respeito à ida ao templo”. Charles Caldwell Ryrie, A Bíblia Anotada (São Paulo: Mundo Cristão, 1991), nota de roda-pé, 1272.
[20] Ernest Renan, Vida de Jesus (São Paulo: Martin Claret, s/d), 98.
[21] Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, 59-60.
[22] Augusto Jorge Cury, Análise da Inteligência de Cristo – O Mestre dos Mestres (São Paulo: Academia de Inteligência, 1991), 18.
[23] Jeochim Jeremias, Teologia do Novo Testamento (São Paulo: Edições Paulinas, 1977), 23-50.
[24] Josh McDowell, Mais Que Um Carpinteiro (Belo Horizonte-MG: Betânia, 1977).
[25] A Teologia da Libertação tentou fazer uma leitura de Jesus como um ativista político. Leonardo Boff, Jesus Cristo – Libertador (Petrópolis-RJ: Vozes, 1986); Michael Löwy, Marxismo e Teologia da Libertação (São Paulo: Cortez Editora, 1991); Gustavo Gutiérrez, Teologia da Libertação (Petrópolis-RJ: Vozes, 1986); Daniel Guimarães, Teologia da Libertação (Rio de Janeiro: Juerp, 1984), Juan Luis Segundo, O Homem de Hoje Diante de Jesus de Nazaré –Vol. I - Fé e Ideologia (São Paulo: Edições Paulinas, 1985).
[26] Otto Borchert, O Jesus Histórico (São Paulo: Vida Nova, 1990), 156 e 158.
[27] Josh McDowell, Evidências Que Exigem Um Veredito (São Paulo: Candeia, 1992), 4.
[28] John R. W. Stott, Crer É Também Pensar (São Paulo: ABU, 1978).
[29] Leonard Swidler, Ieshua – Jesus Histórico (São Paulo: Edições Paulinas, 1993), 7.

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